O que precisamos para dar amor? Será que ele existe em porções infinitas dentro de nós?
Até há pouco tempo não acreditaria que tal fosse possível, que fosse exequível amar incondicionalmente e por tempo indeterminado.
Acreditava que precisavamos de estar sós para nos enchermos de amor no decurso desse período de solidão, para um dia mais tarde, quando amassemos alguém, o cedermos em absoluto.
Estar sozinho, num período de reflexão, sem embarcarmos em novos oceanos de amor, fazia todo o sentido. Era uma meditação e um período de acumulação e armazenamento de amor. Estar só, fazia com que observassemos e apreciassemos todas as coisas, absorvendo dessa forma o lado positivo de tudo em nosso redor. Quanto maior o tempo de solidão, mais amor seríamos capazes de acumular para posteriormente oferecer.
A partir do momento em que encontrássemos alguém para repartir esse amor, durante algum tempo seríamos felizes e capazes de transmitir esse sentimento, capazes de oferecer o que a outra pessoa necessita de sentir. Mas isto até uma nova fase de acumulação. Acreditava que com o passar do tempo, a nossa fonte do amor fosse secando, tornando imperativo novos momentos de solidão.
No entanto, o amor existe em nós de uma forma inesgotável. Desconhece limites. E nesse caso, não faz sentido estarmos sós a acumular esse sentimento. Devemos partilhar tudo. Devemos dar esse sentimento nobre sem medos ou receios, deve ser partilhado de forma espontânea e sincera. É um sentimento que faz mais sentido se for cultivado e desenvolvido em conjunto.
Desta forma, amor e solidão são elementos discrepantes, que não devem ser misturados. E o que para mim era coerente até à pouco tempo, deixou de o ser...
Até há pouco tempo não acreditaria que tal fosse possível, que fosse exequível amar incondicionalmente e por tempo indeterminado.
Acreditava que precisavamos de estar sós para nos enchermos de amor no decurso desse período de solidão, para um dia mais tarde, quando amassemos alguém, o cedermos em absoluto.
Estar sozinho, num período de reflexão, sem embarcarmos em novos oceanos de amor, fazia todo o sentido. Era uma meditação e um período de acumulação e armazenamento de amor. Estar só, fazia com que observassemos e apreciassemos todas as coisas, absorvendo dessa forma o lado positivo de tudo em nosso redor. Quanto maior o tempo de solidão, mais amor seríamos capazes de acumular para posteriormente oferecer.
A partir do momento em que encontrássemos alguém para repartir esse amor, durante algum tempo seríamos felizes e capazes de transmitir esse sentimento, capazes de oferecer o que a outra pessoa necessita de sentir. Mas isto até uma nova fase de acumulação. Acreditava que com o passar do tempo, a nossa fonte do amor fosse secando, tornando imperativo novos momentos de solidão.
No entanto, o amor existe em nós de uma forma inesgotável. Desconhece limites. E nesse caso, não faz sentido estarmos sós a acumular esse sentimento. Devemos partilhar tudo. Devemos dar esse sentimento nobre sem medos ou receios, deve ser partilhado de forma espontânea e sincera. É um sentimento que faz mais sentido se for cultivado e desenvolvido em conjunto.
Desta forma, amor e solidão são elementos discrepantes, que não devem ser misturados. E o que para mim era coerente até à pouco tempo, deixou de o ser...
4 Divergências:
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Sónia Costa disse...
Olá amigo.
Como te disse um dia, o amor não escolhe uma data para aparecer. Ele pode surgir quando menos esperamos. Não acho que essa ideia de ficar só e em período de reflexão faça com que mais tarde o amor seja maior. Porque o amor não escolhe datas, idades, raças, lugares...O amor simplesmente acontece. É mágico, inebriante, dá-nos a sensação plena e intensa de liberdade, de felicidade, de prazer, de emoção, de um corpo e uma alma prestes a explodir de tanto sentimento. O amor não implica nunca a solidão e o afastamento. Se tiver de acontecer, ele acontece. Não adianta fecharmo-nos ao sentimento. O amor é a força mais poderosa que move o mundo.
Como dizes agora (e fico contente por pensares de outra forma agora) o amor desconhece limites. E só faz sentido se cultivado em conjunto.
Quando sentires que amas não o escondas.
Ah! Sabes que estou feliz por ti e que estou sempre por perto, mesmo longe...
quarta-feira, novembro 28, 2007 10:21:00 AM
S* disse...
Olá :)
Sabes, penso que a solidão, ao invés de nos encher de amor para depois darmos a alguém, torna-nos mais fechados ao amor, mais amargos e menos crentes... O amor é algo recíproco que se dá e se recebe e se multiplica a dois, numa fonte que não se esgota enquanto se mantiverem os alicerces essenciais - a confiança, o respeito, a cumplicidade, o prazer, o interesse, a descoberta.
Haja amor!! :)
**
quarta-feira, novembro 28, 2007 11:09:00 AM
Márcio disse...
Acho que todos nós precisamos de momentos de reflexão... momentos que precisamos de estar sozinhos... não é por casarmos ou partilharmos a vida com alguém que irá mudar isso! Continuamos a ser seres humanos... e como tal, não acho que que os dois não possam existir mesmo no amor!
quarta-feira, novembro 28, 2007 5:32:00 PM
P.B. disse...
A solidão de que falas é quando o nosso coração se sente livre, quando não não bate por mais ninguém a não ser por ti (pelo menos foi isso que percebi)... Eu também acho que não é por estares sozinho que depois amarás com mais intensidade, é como a LC diz, o amor cresce a dois, é com o amor do outro que vais alimentando o teu, e esse, a cada dia que passa vai-se tornando cada vez maior, cada vez mais intenso e inquebravel.
E quando amas esse amor é eterno, pode não durar para sempre, mas é eterno nesse momento e por essa pessoa.
Beijos
quinta-feira, novembro 29, 2007 4:31:00 PM