Olá a todos.
Hoje não vou divagar.
Hoje queria só dizer-vos que a partir de agora divago por outro cantinho:
www.paginas-com-sentimentos.blogspot.com
Espero encontrar-vos por lá. Em vez de um blog de divergência de opiniões é algo mais pessoal, onde escrevo o que me me vai na alma.
Queria agradecer a todos a vossa participação neste blog; foi para mim uma experiência muito positiva, muito interessante mesmo.
Mas impõe-se a necessidade de criar algo mais individual. Escrever sempre foi uma paixão!
Encontramo-nos lá, ok?
Até sempre.
"Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
Albert Einstein
Amanhã comemora-se o Dia da Mulher.
Será que todos sabem o que representa este dia?
Em 8 de Março de 1857, as operárias de uma fábrica têxtil de Nova Iorque uniram-se em protesto numa greve para reivindicarem a redução do horário de trabalho (trabalhavam na altura mais de 16 horas por dia e recebiam menos de um terço do salário dos homens!).
Conta-se que as protestantes foram fechadas na fábrica, onde acabou por deflagrar um incêndio que roubou a vida a cerca de 130 delas. As mulheres morreram queimadas quando lutavam por direitos essenciais e pela igualdade entre os sexos.
Mais tarde, em 1910, realizou-se na Dinamarca uma conferência internacional de mulheres, sendo que fixou aí decidido comemorar o 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher, em homenagem àquelas que lutaram em Nova Iorque.
Desde essa data que se comemora então o Dia da Mulher, que pretende ser uma chamada de atenção e um incentivo à dignidade, respeito e importância da mulher na sociedade, no trabalho, na família.
Felizmente hoje a discriminação entre os sexos já não assume as proporções desses tempos.
Felizmente, a mulher tem provado ao mundo o seu valor e dignidade e assume cargos tão ou mais importantes que os homens. Não há limitações para uma mulher.
A mulher tornou-se independente a todos os níveis: no emprego, a nível financeiro, nas relações com os outros, em tudo.
Tenho a felicidade de não ter sentido as restrições de tempos antigos e de ter crescido como mulher, uma mulher independente, com ideiais e sonhos próprios, com liberdade de opinião, com uma vida totalmente livre de preconceitos. Sou uma mulher feliz nesse sentido.
Para todas as mulheres do mundo um feliz dia 8 de Março. É apenas um dia simbólico, pois cada dia tem de ser o dia da mulher! Cada dia tem de ser especial, único!
Uma prendinha para vocês:
A felicidade deve vir de dentro para fora. O que realmente nos faz felizes está dentro de nós mesmos e na nossa relação com os outros e com a vida.
Que ela não dependa do tempo. Cada minuto é precioso demais para ser desperdiçado. Mesmo que estejamos cheios de trabalho, mesmo que o dia pareça reduzido a metade, é necessário olhar para as pequenas coisas que nos dão prazer e felicidade. Um simples sorriso, uma breve palavra, um banho quente, um telefonema a uma amiga, a leitura de mais uma página daquele livro que andamos a ler há semanas..Tudo isso pode ser muito bom para o nosso bem-estar. Cada dia é especial e único.
Que a felicidade não dependa da paisagem. Porque até uma paisagem sombria pode ter o brilho do sol. Basta fazermos por isso. Basta trazermos a luz do nosso sorriso e o brilho da nossa felicidade.
Que não seja a felicidade dependente da sorte. O que é a sorte? Depende. Continuo a acreditar que somos nós próprios que determinamos a maior parte daquilo a que chamamos sorte. Porque apesar de não podermos controlar determinadas coisas, muitas vezes está nas nossas mãos aquilo que pedimos aos céus.
E que não dependa do dinheiro...É inevitável. O dinheiro contribui para o bem-estar, o conforto, para a felicidade. Contribui, sim; mas não é exclusivamente o factor determinante. Às vezes achamos que nos falta tanto e nem nos passa pelo pensamento que no mesmo instante há povos que não têm um copo de água potável para beber; há crianças que morrem à fome e por falta de cuidados médicos; milhões delas não têm qualquer instrução escolar e nunca virão a ter (ou se têm é à base de recursos e meios deploráveis!); há gente que morre ao frio porque não tem um tecto para se abrigar nem tão pouco roupa para se agasalhar...Afinal, apesar de não vivermos em abundante riqueza, não estamos muito mal...
A felicidade não se compra, não se acha; conquista-se.
A felicidade está tantas vezes num sorriso, num por-do-sol, numas mãos entrelaçadas, num olá.
Hoje começa mais um dia. Mais um dia que deverá ser feliz para cada um de nós.
Está um sol lindo! Este dia vai ter o sentido que eu quiser. E eu quero ser feliz! Muito feliz!
Beijinhos e......
Muita FELICIDADE para todos vós.
Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos. Que não será aqui a nossa festa.
De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos. De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos. A solidão deixou de ser um nome apenas. Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói. Dói tanto! E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor, e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.
Temos de ter, necessariamente, uma alma. Se não, onde se alojaria este frio que não está no corpo?
Rimos e sabemos que não é verdade. Falamos e sabemos que não somos nós quem fala. Já não acreditamos naquilo que todos dizem. Os jornais caem-nos das mãos. Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.
Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber.
O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa. Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante.
E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado. Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído, uma vontade grande de não mais ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda. E perguntar o caminho.
Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.
E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas que fizemos e tínhamos tentado esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança animalesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa.
Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece, mas sabemos que também isso é um ponto da viagem e que não nos podemos deter aí.
Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas. Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início. Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate. Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir... Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons. De complicar a vida. De dar até que comece a doer-nos.
E, depois, continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não queremos perder nem mais uma gota de alegria, nem mais um fio de sol na alma, nem mais um instante do tempo que nos resta.
(Paulo Geraldo)
"Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos. Os amigos de longe e de perto. Os antigos e os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro. Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e os das horas alegres. Os que sem querer eu magoei, ou sem querer me magoaram. Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles que não me são conhecidos , a não ser as aparências. Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Os meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida. Uma árvore de muitas raízes muito profundas para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos, para que novos nomes vindos de todas as partes venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade seja um aumento de repouso nas lutas da vida.Que o Natal esteja vivo dentro de nós em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver sempre o amor e a fraternidade."
A todos vocês, amigos e amigas, desejo o maior brilho, beleza e calor em todos os dias.
Obrigado por me ajudarem a construir a mais linda árvore natalícia de sempre!
:-)
Isso é uma verdade, o espírito humano torna-se mais forte com as adversidades que encontra no seu caminho. Mas há dias em que quase nem nos lembramos disso. Como hoje...A força para enfrentar o dia teima em não chegar. Hoje é daqueles dias em que estou melancólica, cansada, calada, quieta, sem vontade de fazer nada...
Concentração e energia são palavras que não constam do meu léxico neste dia...
Sei que amanhã é outro dia. Vai ser bem melhor. Mas neste momento nada está no sítio certo.
E quando penso na montanha de tarefas que tenho para fazer...
Como cita a frase supra, as dificuldades não vão desencorajar. Depois de uma noite bem dormida amanhã estarei cheia de energia. Espero eu...
Até há pouco tempo não acreditaria que tal fosse possível, que fosse exequível amar incondicionalmente e por tempo indeterminado.
Acreditava que precisavamos de estar sós para nos enchermos de amor no decurso desse período de solidão, para um dia mais tarde, quando amassemos alguém, o cedermos em absoluto.
Estar sozinho, num período de reflexão, sem embarcarmos em novos oceanos de amor, fazia todo o sentido. Era uma meditação e um período de acumulação e armazenamento de amor. Estar só, fazia com que observassemos e apreciassemos todas as coisas, absorvendo dessa forma o lado positivo de tudo em nosso redor. Quanto maior o tempo de solidão, mais amor seríamos capazes de acumular para posteriormente oferecer.
A partir do momento em que encontrássemos alguém para repartir esse amor, durante algum tempo seríamos felizes e capazes de transmitir esse sentimento, capazes de oferecer o que a outra pessoa necessita de sentir. Mas isto até uma nova fase de acumulação. Acreditava que com o passar do tempo, a nossa fonte do amor fosse secando, tornando imperativo novos momentos de solidão.
No entanto, o amor existe em nós de uma forma inesgotável. Desconhece limites. E nesse caso, não faz sentido estarmos sós a acumular esse sentimento. Devemos partilhar tudo. Devemos dar esse sentimento nobre sem medos ou receios, deve ser partilhado de forma espontânea e sincera. É um sentimento que faz mais sentido se for cultivado e desenvolvido em conjunto.
Desta forma, amor e solidão são elementos discrepantes, que não devem ser misturados. E o que para mim era coerente até à pouco tempo, deixou de o ser...
"Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planear a minha viagem de férias, que há tempos não sei o que são. Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga,uma salada e um sumo de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, certo? Abri meu portátil e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
Para variar, a minha caixa de entrada estava lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música leva-me a Londres e a boas lembranças de tempos passados.
Quem em suas plenas capacidades pode defender uma causa tão doentia como esta?
Quem em suas plenas capacidades pode aceitar isto como um modo de vida?
Quem em suas plenas capacidades pode sequer conseguir entender isto?
Sei que quem como eu considera a anorexia uma doença, não consegue encarar esta enfermidade como uma opção. Principalmente se tivermos em conta a idade das “infectadas” por esta “excentricidade”.
“Perdi dois quilos esta semana, mas tenho de conseguir perder mais, afinal ainda peso 42Kg.”
“Hoje comi somente uma maçã. E fumei bastante, sempre que tinha fome.”
São pensamentos que nos chocam e depoimentos que impressionam. “A anorexia não é uma doença, é um modo social de estar”.
Frases como estas são vistas por quem quer que visite um qualquer site a favor da anorexia. Sei que a liberdade de expressão é hoje um tema por demais discutido, mas de liberdade a irresponsabilidade vai um longo percurso. Ou talvez não. Estes sites e blogs estão ao alcance de qualquer um, de adultos, de crianças e, mais preocupante, de adolescentes.
Era suposto escrever algo mais sobre este tipo de associações. Ponderei bastante antes de o fazer, no entanto, evitando ferir susceptibilidades, preferi não aprofundar o assunto. Cada um que tire as suas próprias conclusões.
Deixo um repto, um apelo, informem-se desta doença. Ponderem o que observam. Mas acima de tudo, mantenham-se conscientes de que isto não é um modo de estar na sociedade. Anorexia é deprimente e humilhante.
Hoje vou partilhar com vocês a história de uma caixinha dourada (autor desconhecido). Acho que no fundo todos nós já recebemos também uma caixinha dourada...Leiam e percebam do que estou para aqui a falar.
"Há algum tempo atrás, um homem castigou a sua filha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado. O dinheiro era pouco naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina a embrulhar uma caixinha com aquele papel dourado e a colocá-la debaixo da árvore de Natal. Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menina levou o presente ao seu pai e disse: "Isto é para ti, Papá!"
Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reacção, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia.
Gritou e disse: "Tu não sabes que quando se dá um presente a alguém, coloca-se alguma coisa dentro da caixa?"
A menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse: "Oh Papá, não está vazia. Eu soprei beijinhos para dentro da caixa. Todos para ti, Papá".
O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou-lhe que lhe perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado da sua cama por anos e, sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, pegava na caixa e tirava um beijo imaginário, recordando o amor que a sua filha ali tinha colocado.
De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós tem recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos dos nossos pais, filhos, irmãos e amigos...
Ninguém tem uma propriedade ou posse mais bonita que esta."
E então, não acham que todos já recebemos a tal caixinha?
Sobretudo nesta altura natalícia (sim, porque já há sinais de Natal a cada esquina...) é importante lembrarmos que nem sempre as melhores prendas são as materiais. As melhores prendas não precisam ser caras nem estar embrulhadas num vistoso papel com um majestoso laço...Eu acho que recebemos presentes praticamente todos os dias. Como a criança que ofereceu ao pai uma caixa dourada cheia de beijinhos, também nós somos presenteados com os beijinhos, o amor, o carinho, a amizade e tantas outras belas e valiosas prendas das pessoas que nos rodeiam e que gostam de nós.
Já receberam alguma caixa dourada hoje?! E já ofereceram alguma?!
Bem, pelo menos uma recebem...A minha! Está repleta de beijinhos para todos vocês.
Bom dia e ...muitos presentes.
Será que devemos perder tempo com rascunhos na nossa vida?...
O que é um rascunho? Rascunho é um esboço, uma minuta, um trabalho prévio onde se fazem emendas ou rasuras, antes de ser passado a limpo.
Ok. Entendido. E então? Será sempre a melhor opção fazer rascunhos? Lembro-me de uma altura em que estudava e tinha tempo de esboçar antes de apresentar os trabalhos finais. Era fantástico. Adorava ter tudo bem organizado, sem erros nem rasuras, com uma apresentação excelente. Para mim constituía um excelente método de estudo. Mas com o avançar dos anos lectivos e com a crescente dificuldade e exigência das disciplinas, o tempo para os rascunhos foi escasseando. Compreendi que o melhor seria não perder tempo com os rascunhos; acabava por não ter tempo de passar tudo a limpo. E lá me fui habituando a esse novo método de fazer tudo na hora…
Hoje aplico isso à vida fora da escola, ou melhor, à escola da vida. Com um mundo cada vez mais exigente, mais competitivo, mais atarefado, haverá tempo para fazer um rascunho antes de passarmos ao trabalho final? Por outras palavras: antes de tomarmos uma decisão será imprescindível esboçar um plano? Não sei…E não sei a resposta porque cada caso é um caso. Porque há situações em que a razão deve agir antes do coração; porque há decisões que não podem ser tomadas sem um prévio conhecimento e análise. Por outro lado, quantas vezes perdemos mais tempo e mais atenção nos rascunhos do que no projecto final?
Uma coisa eu aprendi com a vida: os dias não podem ser desperdiçados. Hoje estamos aqui, amanhã quem sabe…Depois pode não haver tempo de fazer emendas…
Já perdi pessoas de quem gostava muito. Elas sabem o quanto eu gostava e ainda gosto delas. Mas elas partiram e agora não lhes posso dizer isso. Às vezes se o relógio se atrasasse uns minutos tudo poderia ter sido diferente. Há uma pessoa de quem eu gostava muito que se encontrava no hospital. Lembro-me como se fosse hoje. Eu queria mais que tudo vê-la. Quando já estava a menos de 5 minutos da porta do hospital o meu telemóvel tocou. Já não era possível a minha visita. Tinha-se ido embora…Em plena rua chorei…Porque não me deram mais uns minutos? Porquê? Eu estava a chegar. Porque é que a vida foi tão injusta comigo?
Hoje sei que há alturas em que os rascunhos não valem a pena. Não temos poder sobre a máquina do tempo. Se gostamos de alguém não devemos perder oportunidades de o dizer. Um “adoro-te” pode ter um poder imenso. Pode marcar para sempre.
Não deixemos que aquelas chatices sem importância, aqueles desentendimentos sem razão, o orgulho ou a vergonha nos impeçam de fazer na nossa vida um excelente trabalho. Cada dia, cada hora, cada minuto tem de ser vivido ao máximo, de acordo com os nossos valores fundamentais e com aquilo que nos faz sentir bem, connosco mesmos e com os outros.
A todos aqueles que amo, quero dizer precisamente isso: que vos AMO muito!
Cada gesto meu, cada pensamento é a certeza desse amor. Queria ficar para sempre perto de vocês mas sei que o tempo não será eterno. Por isso, e sem rascunhos, quero sublinhar todos os dias o quanto gosto de vós.
E quero fazer de cada dia um dia muito especial! Por isso termino por aqui; ainda há muito que fazer hoje. Hoje tem de ser especial. E amanhã também. E depois de amanhã. E depois…E depois…E depois… Sempre especial. Como eu e como vocês.
Achei este vídeo fantástico. Pela letra, pelas imagens, pelo sentimento. Por isso decidi partilhar com vocês.
Porque muitas vezes ficamos mesmo sem ar...
Porque há alturas em que queremos esquecer e até o vento nos traz as lembranças que não queremos lembrar. Por muito que tentemos afastar uma certa imagem ela insiste em estar presente, em fazer-nos dizer coisas sem sentido, em perder o rumo...
E permanecemos assim...
Tu és o meu farol e nos teus braços é o meu lugar.
Ela passava constantemente por mim. Não tinha força para a mudar, para me dirigir a ela. Tornava-se uma tortura. Quase insuportável. Ela bordejava em meu torno e eu nada fazia para a alcançar.
Os dias foram passando, os meses e até os anos em que vivi neste enleio.
Chegou um ponto que não aguentei e tomei uma posição.
Não poderia manter-me naquele impasse.
Ganhando coragem, dirigi-me a ela:
“Posso envolver-me em ti? Abraçar-te todos os dias? Deitar-me e acordar contigo? Amar-te como nunca amei ninguém?”
Ela, na sua discrição, mas convicta da sua vontade, abraçou-me. A reciprocidade foi imediata. Foi o abraço mais envolvente que senti.
Agora sou pleno de felicidade. Vivo em harmonia e paz. Uma serenidade que cessou as minhas hostilidades com o Mundo.
Claro que nem sempre estamos bem, pois nem tudo é um mar de rosas. Há quem diga que “são coisas da vida”, eu apenas digo que “são coisas minhas”, pois agora a Vida é minha. Estou loucamente apaixonado por ela e não mais a largarei…
Pudesse eu escrever tudo o que me vem na alma.
Pudesse eu transcrever todos os meus pensamentos.
Pudesse eu exprimir tudo o que sinto.
Pudesse eu sentir tudo o que desejo.
Pudesse eu desejar tudo o que quero.
Pudesse eu querer tudo o que conquisto.
Pudesse eu conquistar os desejos, para estes passarem a ser subjogados.
Pudesse eu contornar os óbices, para fugir num caminho sem barreiras.
Pudesse eu dominar a raiva de julgar, quando devemos imparcialidade.
Pudesse eu reprimir os opressores e liberar os oprimidos.
Pudesse eu abdicar da minha vontade para satisfazer a dos outros.
Pudesse eu ser aquilo que sonhei.
Se pudesse ser o que sonhei, certamente que a minha alma sentiria os pensamentos daquilo que desejo e ambiciono, e eu saberia exprimir o meu querer.
Se eu pudesse ser o que sonhei, certamente que os desejos não seriam salientados, que os óbices seriam transformados em protecções, que a imparcialidade seria a minha sentença, que os opressores acalentariam os oprimidos e que as minhas vontades seriam complementares aos desejos dos outros.
Não podendo ser o que sonhei, resta-me sonhar com a quimera de uma mudança, que me aproximará da utopia fantasiada.